Vou relatar nesse post, para que todos entendam como aconteceu a perda dos meus bebezinhos com 21 semanas e 5 dias de gestação.
Um gravidez saudável, tudo perfeito e tranqüilo até que...
No dia 21/03/2009 percebi um pequeno corrimento marrom, minha obstetra já havia dito que isso poderia acontecer, mas mesmo assim eu e meu marido decidimos ir para a emergência da Clinica São José.
Chegando lá, fomos atendida pela plantonista, que ao me examinar disse que tudo estava bem, o colo do útero fechado e que o que poderia ter acontecido era um veia ter estourado e causado um pequeno sangramento. Nesse dia fizemos também um exame de urina, que não acusou nada.
No dia seguinte ao acordar, fui ao banheiro e vi sangue, me apavorei e mais uma vez meu marido me levou a emergência do mesmo hospital. Outra plantonista me atendeu, também disse que o colo do útero estava fechado, e ligou para a obstetra que decidiu me deixar em observação. A tardezinha a Obstetra Juliana Paola que estava me acompanhando durante a gravidez passou no Hospital ouvi o coraçãozinho do bebês e simplesmente me deu alto sem fazer o ultra-som, pois como a plantonista havia afirmada que o colo do útero estava fechado, ela acho que isso bastaria. E solicitou apenas um ultra-som para o dia seguinte. Fui para casa e fiquei tranqüila, para no dia seguinte medir o colo do útero.
Marcamos para às 14h, durante a manhã toda fiquei em casa conversando com meus bebezinhos, coloquei musiquinha para eles ouvirem de uma centopéia que “herdamos” da priminha Amanda e que a Tia Lê guardou com todo carinho, enfim, estava tudo muito lindo.
Chegamos a clinica no horário, e começamos o exame. Primeiro a “médica” nem sabia que tipo de exame era para ser feito. Disse a ela que precisava medir o colo do útero, e ela introduziu o aparelho e mexia de um lado para outra, (achei super estranho a forma que ela estava fazendo, mas infelizmente fiquei calada), ela mexia e até conseguimos ver o bebê pelo transvaginal, achei que ela como profissional sabia o que estava fazendo.... mas me enganei....
Depois de 5 minutos dela mexendo aquele aparelho de um lado para outro, foi fazer o ultra-som pela barriga, e alguns minutinhos depois, comecei a sentir fortes dores, que a todo momento reclamava para ela, e que apenas me pedia para mudar de posição para ver se aliviava as dores....
Minha barriga dura.... isso era o comentário dela, mesmo assim apertava aquele aparelho para fazer as medidas do bebê.
Não conseguia ficar deitada naquela cadeira de exame...
E depois de 50 minutos sentindo dores, disse a médica: “Acho que estou fazendo “xixi” aqui!!” ...
Ela me disse para levantar e ir até o banheiro... e foi o que fiz.....
E a água escorria pelas minhas pernas....
Foi só assim que ela me disse que era a bolsa que havia rompido.... e me pediu para deitar....
Comecei a chorar desesperadamente....
Chamaram a ambulância e a obstetra, fui para o hospital por volta das 15h10 mais ou menos.
A obstetra que me acompanhava tão preocupada comigo só chegou lá depois de 6 horas.... Acreditam.
Liguei para a Dra. Daniella Castellotti, que não acreditava no que estava ouvindo, disse para tentar me acalmar, que havia sim chances de salvar pelo menos um dos bebês se fizéssemos a cerclagem. E que ela já consegui salvar uma gestação gemelar que a bolsa havia rompido com 14 semanas.
Por volta de 20h mais ou menos a obstetra Juliana Paola passou no quarto disse que ajudar em um parto e que voltava para me ver depois. Passei o telefone da Dra. Daniella para ela ligar, mas o orgulho falou mais alto, e ela simplesmente mentiu que havia ligado e não ligou.
A médica foi para casa dela dormir, e disse que se eu precisasse dela era para chamar.... como sim se eu precisasse dela?.... que a plantonista já sabia do meu quadro.... foi triste demais ....
Depois de 11h em trabalho de parto, só eu e meu marido naquele quarto de hospital meu Felipe nasceu....
E meu marido ligou para plantonista.... e eu gritava para ela salvar meu Otávio, ele não poderia nascer... precisava fazer alguma coisa... E ela não sabia o que fazer, andava de um lado para outro daquele quarto sem ter reação.
E dez minutos depois o Otávio nasceu, também naquele quarto.
E muito triste saber que estamos na “mãos” de profissionais tão despreocupados com a vida.
Já conversei com vários profissionais da medicina inclusive com especialistas em ultra-sonografia, e todos foram categóricos em dizer que o ultra-som foi conduzido de maneira errada, o que provocou contrações e rompimento da bolsa.
Tantos erros competidos...
Destruindo sonhos ....
E ainda conseguir colocar a cabeça no travesseiro e dormir como se nada tivesse acontecido.
Graças a Deus...
Já fiz todos os exames possíveis que comprovaram que não tenho nenhum problema.
O que me deixa mais tranqüila para a próxima gravidez.
Foi uma experiência muito ruim, a pior da minha vida com certeza.
E com isso, apreendi a não confiar mais em qualquer pessoa que se apresenta como médico.
Um gravidez saudável, tudo perfeito e tranqüilo até que...
No dia 21/03/2009 percebi um pequeno corrimento marrom, minha obstetra já havia dito que isso poderia acontecer, mas mesmo assim eu e meu marido decidimos ir para a emergência da Clinica São José.
Chegando lá, fomos atendida pela plantonista, que ao me examinar disse que tudo estava bem, o colo do útero fechado e que o que poderia ter acontecido era um veia ter estourado e causado um pequeno sangramento. Nesse dia fizemos também um exame de urina, que não acusou nada.
No dia seguinte ao acordar, fui ao banheiro e vi sangue, me apavorei e mais uma vez meu marido me levou a emergência do mesmo hospital. Outra plantonista me atendeu, também disse que o colo do útero estava fechado, e ligou para a obstetra que decidiu me deixar em observação. A tardezinha a Obstetra Juliana Paola que estava me acompanhando durante a gravidez passou no Hospital ouvi o coraçãozinho do bebês e simplesmente me deu alto sem fazer o ultra-som, pois como a plantonista havia afirmada que o colo do útero estava fechado, ela acho que isso bastaria. E solicitou apenas um ultra-som para o dia seguinte. Fui para casa e fiquei tranqüila, para no dia seguinte medir o colo do útero.
Marcamos para às 14h, durante a manhã toda fiquei em casa conversando com meus bebezinhos, coloquei musiquinha para eles ouvirem de uma centopéia que “herdamos” da priminha Amanda e que a Tia Lê guardou com todo carinho, enfim, estava tudo muito lindo.
Chegamos a clinica no horário, e começamos o exame. Primeiro a “médica” nem sabia que tipo de exame era para ser feito. Disse a ela que precisava medir o colo do útero, e ela introduziu o aparelho e mexia de um lado para outra, (achei super estranho a forma que ela estava fazendo, mas infelizmente fiquei calada), ela mexia e até conseguimos ver o bebê pelo transvaginal, achei que ela como profissional sabia o que estava fazendo.... mas me enganei....
Depois de 5 minutos dela mexendo aquele aparelho de um lado para outro, foi fazer o ultra-som pela barriga, e alguns minutinhos depois, comecei a sentir fortes dores, que a todo momento reclamava para ela, e que apenas me pedia para mudar de posição para ver se aliviava as dores....
Minha barriga dura.... isso era o comentário dela, mesmo assim apertava aquele aparelho para fazer as medidas do bebê.
Não conseguia ficar deitada naquela cadeira de exame...
E depois de 50 minutos sentindo dores, disse a médica: “Acho que estou fazendo “xixi” aqui!!” ...
Ela me disse para levantar e ir até o banheiro... e foi o que fiz.....
E a água escorria pelas minhas pernas....
Foi só assim que ela me disse que era a bolsa que havia rompido.... e me pediu para deitar....
Comecei a chorar desesperadamente....
Chamaram a ambulância e a obstetra, fui para o hospital por volta das 15h10 mais ou menos.
A obstetra que me acompanhava tão preocupada comigo só chegou lá depois de 6 horas.... Acreditam.
Liguei para a Dra. Daniella Castellotti, que não acreditava no que estava ouvindo, disse para tentar me acalmar, que havia sim chances de salvar pelo menos um dos bebês se fizéssemos a cerclagem. E que ela já consegui salvar uma gestação gemelar que a bolsa havia rompido com 14 semanas.
Por volta de 20h mais ou menos a obstetra Juliana Paola passou no quarto disse que ajudar em um parto e que voltava para me ver depois. Passei o telefone da Dra. Daniella para ela ligar, mas o orgulho falou mais alto, e ela simplesmente mentiu que havia ligado e não ligou.
A médica foi para casa dela dormir, e disse que se eu precisasse dela era para chamar.... como sim se eu precisasse dela?.... que a plantonista já sabia do meu quadro.... foi triste demais ....
Depois de 11h em trabalho de parto, só eu e meu marido naquele quarto de hospital meu Felipe nasceu....
E meu marido ligou para plantonista.... e eu gritava para ela salvar meu Otávio, ele não poderia nascer... precisava fazer alguma coisa... E ela não sabia o que fazer, andava de um lado para outro daquele quarto sem ter reação.
E dez minutos depois o Otávio nasceu, também naquele quarto.
E muito triste saber que estamos na “mãos” de profissionais tão despreocupados com a vida.
Já conversei com vários profissionais da medicina inclusive com especialistas em ultra-sonografia, e todos foram categóricos em dizer que o ultra-som foi conduzido de maneira errada, o que provocou contrações e rompimento da bolsa.
Tantos erros competidos...
Destruindo sonhos ....
E ainda conseguir colocar a cabeça no travesseiro e dormir como se nada tivesse acontecido.
Graças a Deus...
Já fiz todos os exames possíveis que comprovaram que não tenho nenhum problema.
O que me deixa mais tranqüila para a próxima gravidez.
Foi uma experiência muito ruim, a pior da minha vida com certeza.
E com isso, apreendi a não confiar mais em qualquer pessoa que se apresenta como médico.